30/06/2016

Filtros capacitivos mostram eficácia em qualidade de energia


O Laboratório de Física Aplicada e Computacional (Lafac) da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, testou a eficiência dos efeitos de um filtro capacitivo que é capaz de reduzir “ruídos” na rede elétrica o que como consequência pode gerar economias da ordem de 5% a 20%. O professor Ernane Xavier, do Lafac, explica que o equipamento foi testado por um período de 30 dias, durante 24 horas ininterruptas, e mostrou eficiência na redução dos ruídos gerados por surtos e artefatos harmônicos presentes na rede elétrica.
Xavier explica que a rede elétrica que fornece energia para industrias e residências deve oscilar a uma frequência de 60 hertz (hz), mas isso não ocorre devido a ruídos e imperfeições “Os chamados ruídos são causados por picos de tensão que provocam descargas nos equipamentos gerando os ‘artefatos harmônicos’ na rede elétrica”, descreve o cientista.
Estas oscilações introduzem outras frequências na rede denominadas de harmônicas, pois, são múltiplos inteiros da frequência principal que é de 60 Hz e acontecem acima ou abaixo desta medida. “Em geral, sempre acima, e quase nunca abaixo. Estas oscilações geram correntes espúrias que podem gerar aumentos no consumo que o consumidor chega a sentir no bolso”, descreve.
Os detalhes técnicos sobre os testes foram publicados na revista Sodebras e apresentados no XXXIII International Sodebras Congress, que aconteceu no primeiro semestre deste ano em Salvador, na Bahia. Xavier conta que o equipamento testado não foi desenvolvido no seu laboratório, mas por ex-alunos da universidade que atuam no mercado de tecnologia e engenharia elétrica. “O que fizemos, na verdade, foi um caminho inverso. Normalmente uma inovação começa pelos estudos, redação de um artigo científico e depois a construção de um protótipo”, descreve. “Neste caso validamos, cientificamente, o equipamento que já tem cerca de dez anos de existência, mas que ainda não é acessível ao consumidor em geral”.
Resultados positivos
O filtro capacitivo testado no Lafac foi instalado em paralelo à rede elétrica. Segundo Xavier, não se tratou apenas de um simples teste. Os técnicos do laboratório também sugeriram melhorias no equipamento, como a digitalização do filtro. Na linha de teste que foi estabelecida no Lafac, os pesquisadores identificaram diferentes tipos de surtos e artefatos harmônicos na rede elétrica de Pirassununga, onde está localizada a FZEA.
“O painel onde foi instalado o filtro foi constituído de um reator gerador de surtos e artefatos harmônicos operando sobre um sistema de lâmpadas fluorescentes”, descreve o professor. O sinal da rede elétrica foi amostrado antes e depois da atuação do filtro capacitivo e os resultados foram analisados num medidor de frequência. Os resultados foram positivos, com a redução dos ruídos e artefatos harmônicos e, consequentemente, diminuindo as perdas no consumo de energia elétrica.
Segundo Xavier, os ruídos na rede elétrica também podem danificar e aumentar o consumo de equipamentos que compõem a rede, como motores e geradores, transformadores, cabos de alimentação, capacitores e equipamentos eletrônicos. Os filtros testados foram das versões monofásica e trifásica.
O pesquisador explica que filtros capacitivos ainda não são de conhecimento dos consumidores em geral, mas trata-se de um equipamento que poderá ser usado, no futuro, em residências, gerando economia para o consumidor. “Estes equipamentos são usados geralmente na indústria, onde o consumo e as perdas de energia são bem maiores".
Fonte: http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/13858-filtros-capacitivos-mostram-eficacia-em-qualidade-de-energia (30/06/2016)

06/06/2016

REVESTIMENTO DE PISO COM PORCELANATO


O revestimento cerâmico em porcelanato vem ganhando espaço, por alguns fatores, dentre eles destacamos a sua beleza, resistência, porosidade praticamente nula. O porcelanato está dividido em três categorias: Semi-Polidos, Polidos e Peça rústica.


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A seguir listaremos alguns pontos importantes anterior a sua aplicação:
  • Verificar se a superfície não está irregular;
  • As superfícies devem estar limpas, secas e livres de óleos ou tintas;
  • Definir o tipo de argamassa a ser utilizada, conforme local, Argamassa Porcelanato Interno ou Argamassa Porcelanato Externo;
  • Verificar o projeto de paginação e ponto de inicio de partida;
Modo de Aplicação
  1. Esquadro e Paginação – O esquadro é um dos mais importantes passos para que o piso assentado deixe o ambiente bonito. Verifique se o ambiente onde será assentado o porcelanato está no esquadro, ou seja, se as paredes estão paralelas e os encontros estão formando um ângulo de 90° (ângulo reto). Para ambientes onde as paredes não estão no esquadro, desalinhadas, você deve procurar um esquadro onde terá a menor quantidade de recortes.paginacao-piso
  2. Preparação da Argamassa – Abra um pacote de Argamassa para Porcelanato em uma bacia de aplicação limpa e seca. Adicione água e vá misturando até ter uma massa uniforme, sem bolinhas de massa. Dê preferência para fazer a mistura com utilizando um misturador. Obs: verifique a quantidade de água na embalagem da argamassa. Em seguida, deixe a massa descansar por 10 a 15 minutos.mistura-argamassa-ceramica-assentar-pedreiro-pedreirao
  3. Aplicação da Argamassa – Inicie aplicando a argamassa na superfície com o lado liso da desempenadeira, gerando uma espessura de 4mm a 5mm. Aplique a argamassa em, no máximo, 2h30min.
  4. Formação de Sulcos na Argamassa – Passe a desempenadeira com o lado dentado na argamassa, formando sulcos paralelos;
  5. Peças maiores que 30cm x 30cm – Passe argamassa no fundo da peça da mesma maneira. Primeiro com o lado liso da desempenadeira, em seguida faça sulcos com o lado dentado na direção contrária dos sulcos do piso.porcelanato-assentar-piso-construcao-reforma-argamassa-pedreiro-pedreirao-e1415565122715assentar-porcelanato-passo-passo-argamassa-pedreiro-pedreirao-e1415565424241
  6. Assentamento da peça – Aplique a peça no local, vá movimentando-a levemente para que chegue na posição correta, não esqueça de utilizar o espaçador. A largura do espaçador depende do tamanho da peça (Veja mais em: Qual espaçador utilizar em cerâmicas e azulejos). Vá batendo na peça com o martelo de borracha para que a peça assente completamente sobre a armagassa, amassando os sulcos criados anteriormente. Retirar excesso: o excesso de argamassa que sobe pelas juntas das peças com uma espátula; Limpe a superfície das peças cerâmicas com um pano úmido ou estopa , ou então com uma esponja, até remover todo o resíduo de argamassa; Vá repetindo essa operação até fechar todo o cômodo.images 4untitled 2
  7. Rejunte – Deve ser feito com Rejunte para Porcelanato ou Rejunte Epóxi, que garante um acabamento liso e resistente.
  8. Liberação de tráfego – Para as pessoas da obra após 72h, para o público e tráfego após 7 dias.

Normas Técnicas de Referência
  • NBR 15463:2013 – Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato
  • NBR 13753:1996 – Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento
  • NBR 14081-1:2012 – Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Requisitos

Fonte:http://caengenharia.net.br/revestimento-de-piso-com-porcelanato/ (acessada em 05/06/2016)

26/05/2016

UMA NOVA FORMA DE FAZER ENGENHARIA

HIDRÔMETRO INDIVIDUAL - PENSANDO NO PROJETO

  A princípio, tudo parece muito simples: basta colocar um hidrômetro para cada apartamento e pronto! O problema está resolvido!
   No entanto, até que esse hidrômetro seja colocado, é preciso discutir uma série de coisas no projeto da edificação. Onde ficarão os hidrômetros, de modo que estejam disponíveis, com fácil acesso, para leitura? No barrilete, nos pavimentos ou no térreo? No térreo parece a melhor opção, claro, mas e o custo de levar a tubulação do reservatório superior ao térreo e, depois, do térreo a cada pavimento? E as colunas que antes calculávamos? Como fazemos agora, que cada apartamento deve ter uma coluna individual? Se meu prédio tem 150  apartamentos, sairão 150 colunas do barrilete???
   Muitos profissionais ainda têm dúvidas de como adaptar os novos projetos à Lei que define a medição individualizada de água. E não é para menos – são realmente muitas as mudanças a serem feitas.
Vejamos, a seguir, algumas dessas mudanças e suas implicações.
    Com a cobrança individual, agora, além do hidrômetro coletivo (que continua existindo, para contabilizar a água gasta nas áreas comuns dos prédios – pavimentos de uso comum, térreo, jardins, etc.), cada apartamento terá o seu próprio hidrômetro. O hidrômetro individualizado traz uma série de benefícios, tais como:
  • redução do consumo de água;
  • redução do consumo de energia elétrica;
  • diminuição no valor do condomínio;
  • satisfação do usuário ao fim do mês;
  • redução do volume efluente de esgotos;
  • rápida identificação de vazamentos praticamente imperceptíveis;
  • responsabilidade social com o uso racional da água.

Os hidrômetros individualizados podem ser localizados no barrilete, nos pavimentos ou no térreo.          Segundo estudo realizado por Pereira & Ilha (2009), a localização dos medidores, nesses três locais, quanto ao acesso e leitura, é favorável, desde que seja garantido acesso aos mesmos. No entanto, a localização no térreo tem vantagem em relação ao acesso mais facilitado. Já nos quesitos perda de carga e incremento de materiais, a configuração com medidores agrupados no térreo acaba sendo a mais desfavorável, por conta do maior trajeto das tubulações. A Figura abaixo, retirada do estudo de Pereira & Ilha (2009), apresenta um esquema de como era a medição e a distribuição realizada anteriormente, com o medidor coletivo (MC), e as três possibilidades de localização dos medidores individuais (Medidores no Barrilete: MI-B; Medidores no Térreo: MI-T; Medidores no Hall: MI-H).
Possibilidades de localização dos medidores individuais (Pereira & Ilha, 2009)
   Outra mudança importante, além da colocação de hidrômetros individuais, é o caminho que a água passa a percorrer. Antes, tínhamos, de forma simplificada (retirado de Salgado, 2008):
DISTRIBUIDOR PÚBLICO ⇒ REGISTRO DE DERIVAÇÃO ⇒ REGISTRO DE PASSEIO ⇒ HIDRÔMETRO COLETIVO⇒ TORNEIRA DE BÓIA ⇒ CAIXA PIEZOMÉTRICA ⇒ CISTERNA ⇒ VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO ⇒ TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO ⇒ BOMBAS D’ÁGUA ⇒ TUBULAÇÃO DE RECALQUE ⇒ RESERVATÓRIOS SUPERIORES ⇒BARRILETE ⇒ COLUNAS ⇒ RAMAIS ⇒ SUBRAMAIS ⇒ USUÁRIO
Com a instalação da medição individualizada, passamos a ter:
DISTRIBUIDOR PÚBLICO ⇒ REGISTRO DE DERIVAÇÃO ⇒ REGISTRO DE PASSEIO ⇒ HIDRÔMETRO COLETIVO⇒ TORNEIRA DE BÓIA ⇒ CAIXA PIEZOMÉTRICA ⇒ CISTERNA ⇒ VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO ⇒ TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO ⇒ BOMBAS D’ÁGUA ⇒ TUBULAÇÃO DE RECALQUE ⇒ RESERVATÓRIOS SUPERIORES ⇒BARRILETE GERAL ⇒ COLUNAS ⇒ BARRILETES NOS PAVIMENTOS⇒ HIDRÔMETRO INDIVIDUAL ⇒ RAMAIS ⇒ SUBRAMAIS ⇒ USUÁRIO
   Assim, a “velha” coluna que conhecíamos, que levava a água aos ramais e sub-ramais, passa a não mais existir. A água, agora, sai do barrilete por colunas até os pavimentos, de onde sai individualizada para cada apartamento. Após o hidrômetro, cada apartamento terá o seu ramal. Com isso, se o seu prédio tem 150 apartamentos, a melhor solução é que os hidrômetros individuais sejam colocados nos respectivos pavimentos. Desse modo, não é necessário que saiam 150 colunas do barrilete, mas o equivalente ao número de andares do prédio.
   Como se não bastassem tantas novidades, agora que sabemos que cada apartamento tem o seu ramal, como é feito o cálculo da vazão de projeto? Antes, considerávamos os métodos do “consumo máximo possível” e do “consumo máximo provável”. A partir de agora, o dimensionamento do hidrômetro depende da estimativa das vazões de projeto que irão ocorrer no ramal de alimentação das unidades autônomas, em que são abastecidos de forma direta os pontos de utilização da água. Cabe ressaltar aqui que a principal diferença para o antigo método é que os ambientes com diferentes períodos de utilização (banheiros, áreas e cozinhas) são abastecidos pela mesma tubulação. Anteriormente, o cálculo levava em conta ambientes com padrões de uso similares.
   Existem alguns métodos para determinação de vazões de projetos em sistemas prediais hidráulicos. Os mais usuais são os empíricos e os probabilísticos. Para quem quer entender melhor sobre isso, recomendo fortemente a leitura do artigo Sistemas de medição individualizada de água: Como determinar as vazões de projeto para a especificação dos hidrômetros, publicado por Ilha, Oliveira e Gonçalves (2010).
   Com base nessas informações, percebemos que as modificações necessárias para a introdução da medição individualizada nas edificações são muitas, quando comparadas ao projeto tradicional, com medição coletiva. É por esse motivo que adaptar as edificções existentes para realizarem este tipo de medição é uma tarefa extremamente complicada. O melhor, por enquanto, é investir nas novas edificações.

(Fonte: http://www.aquafluxus.com.br/cobranca-individual-de-agua-entendendo-como-funciona/ - acessado em 26/05/2016)

22/07/2015

UMA NOVA FORMA DE FAZER ENGENHARIA

Planejamento e Administração
.Projetos Arquitetônicos, Estruturais, Elétricos, Hidrossanitários, Lógica e Climatização.
 
Construções Sustentáveis:
 otimização de custos visando a sustentabilidade